segunda-feira, dezembro 14, 2009

Um Blog de Responsa

No post penúltimo (sem utilizar esse na contagem, claro... rs) rabisquei um pouco sobre as infindas possibilidades que a Internet nos proporciona. Bom... pra afirmar isso, exemplifico o dito com esse EXCELENTE BLOG sobre a cultura Rock'n'Roll em todas as suas nuances: o ARAPA ROCK MOTOR.


Quando o visitei pela primeira vez, estava a debater e curtir o bom e velho Rock'n'Roll com um amigo, o João Paulo (Japa). Lembro que estávamos procurando um vídeo da Janis Joplin e um documentário sobre a história do Heavy Metal que minha memória prestou-me o favor de esquecer o título. Foi quando numa daquelas velhas fuçadas no Google (nome do vídeo ou disco ou musica ou artista ou livro, entre aspas, se tiver um nome composto + 'blogspot'... hehehe) surgiu o "Arapa Rock Motor: um blog de filmes underground". Meu amigo e amiga, foi uma festa. O acervo de links que esses caras possuem é 'fodástico'... das raridades aos DVDs encontrados em qualquer esquina com um bar... do vídeo sincronizado do "Mágico de Oz" com o disco floydiano "The Dark Side of the Moon", ao "Na onda do IÊ-IÊ-IÊ", com Didi Mocó e Dedé Santana (ambos os vídeos das "antigaças"); perpassando por vários shows, documentários, dentre outras coisas. Só pra se ter mais uma base: Você encontra, à fundo, os filmes dos Beatles, os filmes com trilhas sonoras do Pink Floyd... tem até filme com o Lemmy (Motörhead) atuando...

Não teve outra: abrimos uma bebida e "metemos o sarrafo" a navegar pelos posts. É coisa que não acaba mais. Fica aqui mais que recomendada sua visita ao Arapa. Esse blog é a prova cabal de quanto o Rock'n'Roll é "3V": vasto, variável e volúvel. E o quanto a NET pode ser uma grande ferramenta a serviço da Cultura.

Parabéns aos seus idealizadores e mantenedores.


quinta-feira, dezembro 10, 2009

Momento Musical I

Pra (des)carregar um pouco...

O Paraíso é virtual

Há tempos que sou um internauta de carteirinha. Não há como negar o universo de possibilidades que a rede mundial de computadores nos traz. O tempo por vezes é escasso. Mas é só a labuta dar uma colher-de-chá, nem que seja por poucos minutos, que lá estou a vasculhar a NET. E é justamente esse "vasculhar" que diferencia o internauta pesquisador daquele que a utiliza apenas como um passatempo barato ou ferramenta de abusos e chateações para com seus semelhantes (quem nunca recebeu aquela desgraçadas correntes que prometem milhões ou surpresas inimagináveis ou ainda aqueles infindáveis bons dias e boas noites de pessoas que você não suporta com a mais pura das recíprocas?!). O prazer de conhecer coisas novas com tanta facilidade é impagável. O acesso à notícia instantânea, a música do mundo, aos filmes novos e raros, aos mais diversos textos e livros, o reencontro com pessoas que há muito não se via (sem a bosta da corrente...)... o pessoal das gerações passadas devem estar remoendo suas covas...

O problema da compreensão do que a Internet representa não é isolado. O real engodo não é nada mais / nada menos daquilo que você já está cansado de saber: A Educação do brasileiro. Não se nasce com cultura, se adquire. Há todo um esquema montado nessa merda de estabilishment pra que o indivíduo não entenda o que é diálogo, pressuposto umbilicalmente essencial para a comunicação. Isso por si só já garantiria a reinvenção de qualquer modus vivendi. Ou seja, sem educação (crítica, honesta, sem ingenuidades do tipo "ser insenta") escolar e não-escolar não há como mudar a mentalidade do brasileiro, mais viciado que qualquer cracker (hehe, não perdoei o "trocadalho do carilho"). Fato.

De volta a NET... É impressionante o sentimento de poder (no bom sentido, claro) que o navegador adquire com tamanho potencial de informação que a rede traz. Mais impressionante ainda é que a filosofia da coisa, em pleno contexto, é justamente o da partilha. Isso se revela até nas nomenclaturas utilizadas: "interatividade", "comunidades", "redes de compartilhamento", etc, etc. Claro que existe intenções, diríamos "mais nefandas". A culpa não é da Internet. Aliás, já perceberam que o ser humano tem uma mania estranha de pôr a culpa de suas maldades em obejtos, coisas sem vida (se for brasileiro, então...)? Os objetos não existem sem a "mão" humana. A mania feia (como diria minha mãe...) de tranferir responsabilidade chegou ao absurdo de culpar coisas.

Não há como negar... O fato é que a revolução de comportamento no manuseio da Internet é esplêndida. Mas como o lance está no usuário, não na máquina, vamos aguardar por um bom tempo (talvez nunca?!) sua correta utilização... Mas muita gente boa já faz mais que sua parte...

Sua popularização é ótima. Porém vamos ver como a rede se comporta depois que virar um negócio de vez. Como tudo nessa sociedade é capitalizado... Os conflitos já estão aí. Veja o cerceamento na galera que compartilha músicas, filmes e livros. É bom estar em alerta...