Morávamos em Mauá-SP e o convívio de crianças com a rua (ainda característico nos sertões) era praticamente zero. O universo se dava na escola ou em casa. Lembro-me, como se fosse agora à pouco, das tardes de videogame Atari. O velho facilitava minha vitória nos duelos. Dominó, baralho, damas, banco imobiliário, cassino, pipa, peão, bola de gude... são tantas as lembranças.
Dono de um fino gosto musical, Seu Zequinha representa o mais nobre imaginário e cultura de nossa gente. Conheci o mundo do samba (verdadeiro, honesto - não aquela porcaria de pagode de plástico) por sua influência, de onde guardo lembranças da fita k7 rolando no deck do rádio gravador que até hoje mantemos em plena atividade, em casa. Era de Demônios da Garoa pra lá. Momentos que me são muito caros.
Não poderia também deixar de congratular, nesse dia, minha mãe, D. Toinha. Há 13 anos que recebeu as atribuições de pai, além de ser a melhor mãe do mundo. Dedico aos dois tudo que de bom aconteceu comigo. Veio deles. Raízes são fundamentais.
A eles e a todos e todas... FELIZ DIA DOS PAIS! Eternas saudades do meu herói...
-x-
Meu Velho
Composição: (José / Piero – Vs. Nazareno de brito)
(Imortalizada na voz de Altemar Dutra)
É um bom tipo meu velho
Que anda só e carregando
Sua tristeza infinita
De tanto seguir andando
Eu o estudo desde longe
Porque somos diferentes
Ele cresceu com os tempos
Do respeito e dos mais crentes
Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e o teu tempo
Seus olhos são tão serenos
Sua figura é cansada
Pela idade foi vencido
Mas caminha sua estrada
Eu vivo os dias de hoje
Em ti o passado lembra
Só a dor e o sofrimento
Tem sua história sem tempo
Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo
Velho, meu querido velho
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo
Velho, meu querido velho
-x-
-x-
Meu Velho
Composição: (José / Piero – Vs. Nazareno de brito)
(Imortalizada na voz de Altemar Dutra)
É um bom tipo meu velho
Que anda só e carregando
Sua tristeza infinita
De tanto seguir andando
Eu o estudo desde longe
Porque somos diferentes
Ele cresceu com os tempos
Do respeito e dos mais crentes
Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e o teu tempo
Seus olhos são tão serenos
Sua figura é cansada
Pela idade foi vencido
Mas caminha sua estrada
Eu vivo os dias de hoje
Em ti o passado lembra
Só a dor e o sofrimento
Tem sua história sem tempo
Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo
Velho, meu querido velho
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo
Velho, meu querido velho
-x-
Todo um filme me vem a cabeça quando ouço e vejo uma coisa dessa:
(lágrimas...)
(lágrimas...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário