quarta-feira, agosto 17, 2011

Com a palavra (I)... Marcelo Nova

Seguindo a tradição deste nefando espaço, inauguro uma nova série no blog com falas de pessoas que tem algo a nos dizer. São entrevistas, pequenos documentários, poesias, crônicas ou o que o valha. Fui motivado a fazer isso por entender que minhas falas ou os momentos "UTILIDADE PÚBLICA" e "MUSICAL" não são suficientes pra compartilhar do que penso. Até porque soa como sacanagem não registrar aqui no Visão Noturna as falas, pensamentos e intencionalidades das pessoas que de alguma forma orientaram e orientam minha caminhada de construção de conhecimento. A provável não densa periodicidade dos posts - elemento sempre presente (ou seria ausente?!?!) neste blog - não se dará por outro motivo senão a total indisciplina que tenho aqui (em outros lugares também...). E a sequência dos atores não dar-se-á por hierarquia de importância, detesto isso. São coisas que pintarão na mente em momentos oportunos. Isso varia muito conforme o cotidiano da existência do sujeito. Quem sabe não caio em contradição de opiniões que concordo, seja qual for a antítese. Será perfeito. Indicará que estou no caminho certo. Vivam às contradições! Também não pensei em algo robusto, como teorias da sociedade ou da psiqué humana. Teóricos, poetas, filósofos do cotidiano... loucos! Esses estarão aqui. E isso será desenhado paulatinamente, sem pressa. Já disse... sou indisciplinado. Esquecimentos graves ocorrerão, sem dúvida. Só cometemos equívocos quando nos dispomos a fazer algo.

Eis que abaixo reproduzo, então, entrevista realizada com um de meus ídolos da adolescência: Marcelo Nova, líder da célebre banda baiana Camisa de Vênus. Detenho predisposição à figura do cara rabugento, ácido - do verdadeiro chato de galochas, aliado à veia do Rock'n'Roll agressivo, contestador (de qualquer coisa que for... qualquer uma). Paro pra ouvir esses caras porque sempre se há algo de valioso. São verdadeiras relíquias que guardo cá comigo. Os mais chegados não se encabulem caso percebam algo que veio daí ou de outras falas. É mais que normal incorporá-las. Por isso sempre soou-me estranho quando pessoas falarm em autosuficiência ou congêneres. Coisas do tipo "eu, eu mesmo, somente eu". Pior, "descobri sozinho".

Sobre o fato do primeiro da lista ser o Marcelo Nova, remonto ao que disse no parágrafo anterior. Não há hierarquia ou qualquer tipo de sequência (cronológica, linhas de pensamento...). A coisa desenvolver-se-á meio que anárquica mesmo, como nosso guru abaixo.

COM A PALAVRA, Reverendo (pelo menos pra mim e pro Chorão, do Charlie Brown Junior Marcelo Nova:




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