sábado, novembro 26, 2011

Amar e mudar as coisas

Temos por base, e preguiça por vezes, guiarmo-nos pelo que se noticia de forma "escancarada", sensacionalista. Se vier sob a forma plastificada é melhor ainda. Afinal de contas, somos/fomos habituados a ser assim. E o que tiver de ser será, né não???

Imaginando que a vida vai além daquilo que falei abaixo, no post sobre o dia do músico, de que a vida vai além do empreguismo, acrescentando também que ela, a vida, sobrepõe a futilidade, percebe-se que há muito mais coisa acontecendo do que imaginamos. São pessoas se movimentando para se ter um prazer próprio, só seu, ou pessoas que acrescentam a isso, uma capacidade de se preocupar com o futuro, não só seu, mas de todos e todas. Afinal, não somos/estamos sós no mundo, né não???

Pois bem. Muita gente bacana segue esta segunda linha de vida. Não, não falo da esposa do prefeito de qualquer cidade que é secretária de ação social. Falo de pessoas, ou grupos delas, que vivenciam práticas transformadoras da realidade. Isso mesmo! Parece coisa de comunista pequeno-burguês dos anos 60, né não???

Eles tiveram sua importância, mas o "não" "num" é não.

Pequenas grandes ações são realizadas diuturnamente. É só parar pra ver. E se mesmo assim você não se satisfaz e quer fazer algo para mudar sua própria realidade, que faça. Junte os amigos, os colegas da escola, de bar, ou os dois (hehehe), e misturem-se. Procurem conhecer o que se faz por aí, pelo mundo, perto da sua casa ou do Saara. Sair do labirinto do "eu e meu mundinho" ajuda bastante. Não digo sob hipótese alguma renegar aquilo que se tem. Lutas foram/são traçadas para tanto. Mas, encontrar pessoas comuns, que possuem esta mesma premissa de modificar a realidade, INTENCIONALMENTE, pode alegrar sua alma. Cansou??? Recupere as energias e vá novamente. Não estou falando de turismo, de conhecer e acabou-se. Apesar dos pesares, muita gente ainda vê salvação nas mazelas. É preciso fazer algo, criar movimentos. Todo mundo reclama da marginalidade, dos problemas e do escambau (!). Fazer algo que é bom, nada. Pensar que é bom, nada. É preferível que outros pensem e nós sigamo-os. Afinal de contas, somos/fomos habituados a ser assim. E o que tiver de ser será, né não???

4 comentários:

  1. Ô Moço, concordo contigo, né não???

    ;)

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  2. E num é não??? kkkkkkkk. Fiz isso depois de ver umas merdas na TV aberta. Pense numa fonte de inspiração...

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  3. kkkk..."globalidades" e suas grandes bostas...não me admiro...

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  4. É muita merda de graça, Niara...

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