terça-feira, novembro 22, 2011

Dia do músico

As infâmias a seguir serão mais bem compreendidas ouvindo este som no momento da leitura...




O que diabos seria um músico? Alguém que produz música? E o que diabos - e todas as suas versões - seria música??? Vamos estender. O que diabos seria um artista?? O que produz arte???

Em nossa sociedade, que se utiliza da premissa "diga quanto ganhas que te direi quem és" convenciona-se utilizar do empreguismo, do profissionalismo, para o cabra dizer o que diabo ele venha a ser. Um reducionismo. Uma pessoa só pode ser isso porque vive disso. Pronto. E tem gente que acha isso bonito. E outras centenas de milhões mais. É coisa inconteste. É o sistema... o sistema. 

O ato de "playar" - como bem nos foi sugerido pelos Mamonas Assassinas - é PRATICAR nosso OUVIR. Aquilo que mexe conosco, com nossa psiquê, com nossos nervos. Pode nos satisfazer individualmente ou coletivamente, sob rito de celebração. Este último ocorre em oportunidades ímpares para quem não se categoriza conforme nossos "diabos" do início deste ínfimo post. A vida se dá além dessas "diabices". Ou, sendo mais prudente, a vida é o entreposto entre o "profissional" e a plenitude do ócio.

Viagens à parte, desejo um FELIZ DIA DO MÚSICO (!!!) a todos e todas que VIVENCIAM ela, a música, seja desfilando um solo avassalador de guitarra ou simplicissimamente assoviando uma melodia qualquer que só rola em sua cabeça. Afinal, isso é só para loucos... caretas, não! Vivamos o exercício da liberdade...

Nenhum comentário:

Postar um comentário